Glossário da arte
Glossários
Termo | Definição |
---|---|
Psaligrafila | Retrato em silhueta recortado em papel habitualmente preto que se prega em um fundo monocolor. |
Primeira Bienal | Em 1951 Francisco Matarazzo Sobrinho o “Ciccillo” realizou nos moldes da Bienal de Veneza a I Bienal de Arte de São Paulo que trouxe para o Brasil a arte contemporânea de todas as partes do mundo. Duas tendências surgiram na pintura: o concretismo que destacou o geometrismo e a matemática e o abstracionismo que abandonou a figuração e a realidade expressando-se apenas por meio das formas e das cores. |
Preparação | Em pintura mistura de diversas substâncias que se aplica diretamente sobre a superfície do suporte uma ou varias camadas com o fim de assegurar a uniformidade da superfície e a perfeita aderência das cores. |
Predela | Parte inferior de um retábulo. |
Preciosismo | Artificialidade e amaneiramento do estilo pelo desejo de conseguir uma obra perfeita. |
Pompier Art | Literalmente arte bombeiro ou pompierismo. Expressão francesa para designar pejorativamente uma arte preciosista. |
Políptico | Nome dado aos quadros ou pinturas que se subdividem interiormente em requadros com cenas diferentes. Também e com maior propriedade aos compostos por um número variável de tábuas – mais de três – que habitualmente se dobram sobre si mesmas. |
Policromia | É a arte feita com várias cores. É o emprego de várias cores no mesmo trabalho. POLI + CROMIA = MUITAS CORES Em artes gráficas a policromia é obtida através da combinação das três cores primárias (amarelo; cian; magenta) mais o preto para realçar os contrastes. As ilustrações aparecem com cores bonitas. Tonalidades e matizes dão uma agradável sensação a quem olha. Mas para imprimir as cores foram separadas. Não resta dúvida de que para se obter um resultado harmônico da combinação de cores é necessário um certo critério bom-senso e um mínimo de conhecimento do uso dos materiais de pintura mas a experiência pessoal é ainda mais decisiva e é o que alimenta a revolução constante da arte. As técnicas de pintura se desenvolveram se industrializaram e a tecnologia criou os pigmentos sintéticos. Cores “artificiais” feitas em laboratório mas tão intensas e belas como as cores naturais que tentam imitar. Muitas tintas industrializadas ainda são feitas com pigmentos naturais mas já existem pigmentos sintéticos de todas as cores. Os corantes também são pigmentos. Você já percebeu quantos corantes consumimos em nossas refeições? É por que a cor dos alimentos também é um atrativo para aguçar o paladar: a gente também come “com os olhos”. |
Plumeado | Efeito de sombreado num desenho ou pintura realizado a base de riscos finos. |
Pintoresco | Diz-se dos objetos ou coisas que se julgam agradáveis ou dignos de serem pintados. O sentido do termo no entanto ressalta um excesso de valores pictóricos em dito objeto ou coisa que de certo modo desmerece ou encobre seus valores essenciais. |
Pinacoteca | Este nome foi dado na antiguidade clássica aos quartos ou salas dos templos em que se guardavam as pinturas votivas. Hoje se aplica normalmente aos museus ou galerias de pinturas. |
Pigmento | Material corante. Os pigmentos são de natureza muito diversa. De origem mineral de origem vegetal e de origem animal. E modernamente se sintetizaram substâncias químicas com esta função. Para sua utilização em pintura – isto é para que possam ser aplicados com facilidade e para que se fixem adequadamente ao suporte - geralmente necessitam de outras matérias ou substâncias para que adiram e fixem assim como de outras que os dissolvam e aclarem. |
Pietá | Representação da Virgem Maria com o corpo de Cristo morto em seus braços. |
Pictoricismo | Tendência que acentua o valor e a importância dos elementos puramente pictóricos da obra em detrimento do desenho. |
Perspectiva | Representação convencional de objetos ou realidades tridimensionais sobre uma superfície de forma que de alguma maneira se note sua tridimensionalidade isto é se organizem e articulem de forma que não pareçam objetos e realidades planas. A pintura sempre se enfrentou com o problema da representação de objetos tridimensionais no plano. Historicamente foram os avanços da ciência ótica no Renascimento que tornou possível abordar o estudo do que se conhece como “perspectiva cônica” que levava até à pintura as leis próprias da visão humana com suas limitações e relatividades. Mas realçamos que esta sujeição às leis da perspectiva cônica não é o único meio que o artista tem para organizar o espaço interior de sua pintura. Tal perspectiva desempenha um papel secundário em muitas obras da pintura contemporânea como representou também em muitas pinturas anteriores ao Renascimento ou por exemplo na pintura chinesa. Principalmente quando o artista não está ao contrário dos olhos submetido a um único ponto de visão mas oferece em sua obra quantos planos direções e visões deseje sob o olhar e compreensão do contemplador da mesma. |